De que cor eu sou?

Quando meu filho mais velho, o Pedro, tinha 4 anos de idade, precisei mudá-lo de escola. Levei para casa um tantão assim de formulários de matrícula para preencher e Pedro prontamente decidiu me "ajudar". Eu lia as perguntas e ele respondia:

- Nome?

- Pedro.

- Data de nascimento? - Que dia mesmo eu nasci, mãe?

- Cor? - silêncio na sala.

- Cor?! - ele me perguntou - Tenho cor de gente, ué!

E foi assim, a partir dessa constatação tão simples e incrivelmente óbvia que surgiu DE QUE COR EU SOU?. Em suas páginas, Pedro faz uma divertida reflexão sobre as situações e os sentimentos do dia-a-da e como eles colorem nossas vidas. De cor em cor, ele mostra que, não importa o tom de pele, somos todos coloridos pelos acontecimentos que permeiam nossa jornada nesse mundo tão grande e diferente.

A história levou alguns anos para ser publicada, mas, nesse mundo tão complicado em que vivemos, achei que não poderia haver momento mais pertinente para ela do que agora. Uma narrativa lúdica, leve e delicada para abordar a questão da igualdade com os pequeninos e dar um chega para lá no preconceito!